O exemplo de Júlio César e Antônio Henrique

 

Menos de trinta dias após assumir o cargo de Prefeito de Ceará-Mirim, Antônio Henrique foi provocado através de uma live no Instagram pelo seu líder e ex-prefeito Júlio César. Júlio anunciou um rompimento com aquele que escolheu como seu sucessor. 

O motivo ?

Antônio Henrique não estava lhe ouvindo nas decisões que estava tomando enquanto chefe do executivo.

Naquele momento de imaturidade de Júlio, Antônio Henrique se calou. O Estado todo, a classe política e a imprensa apontaram que Júlio não conseguiu se desapegar do cargo. 

Coube ao empresário Paulo Buda, amigos de ambos, articular um diálogo maduro entre os dois.

Pois bem, é com esse exemplo de Júlio César que precisa ser observado. A efemeridade do poder precisa ser naturalizada pelos políticos, mesmo quando estes ajudam a eleger um sucessor. Seja no maior município ou no menor, quando o gestor muda, as coisas também mudam. Em muitas ocasiões alguns nomes são reaproveitados, mas o chefe imediato muda.

Saber sair de cena por um determinado período é essencial para evitar ruídos e atritos.

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