O improvável aconteceu na campanha proporcional em Natal.
Eleito em 2016 com 2.577 votos, Ériko Jácome foi reeleito em 2020 com 3.040 votos pelo MDB. Nas eleições de 2024, foi abandonado na véspera da campanha pelo Tio e ex-deputado Antônio Jácome, seu mentor político quando ingressou na vida pública.
Com a ajuda do seu grupo político, Ériko foi pra rua, não se deixou abater pelo duro golpe, que inevitavelmente lhe causou danos políticos e sobretudo pessoais, e seguiu na luta mostrando que não seria tutelado por ninguém. Construiu a nominata do Partido Progressistas, dividiu sua militância entre a chapa proporcional e majoritária de Paulinho Freire e o resultado das urnas foi consagrador.
No boletim das urnas, Ériko Jácome obteve 8.819 votos, sendo o segundo mais votado. O seu partido, o PP, obteve 48 mil votos e conquistou quatro cadeiras.
O resultado das eleições de 2024 consagraram a carreira política do presidente da Câmara, que por ter construído uma credibilidade irretocável junto aos seus pares, o colocam como nome quase de consenso para presidir mais uma vez o Poder Legislativo.
Na leitura política que fazemos, com tranquilidade observamos que seus algozes, derrotados e enterrados na seara política, ficaram no passado em páginas que sempre foram negras, mesmo alguns tentando clareá-las.
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