Na política, muita gente trata regiões da cidade como um verdadeiro curral eleitoral. Políticos não podem entrar para prestar serviços ou sequer pedir votos em época de eleição.
Na Zona Norte de Natal, há quase trinta anos, a região era tratada como um curral eleitoral. Nomes se revezavam no comando político e impediam a chegada do desenvolvimento e do progresso.
Nesse contexto, surge no mundo da política o premiado comunicador Luiz Almir, líder de audiência e com um apelo popular pouco visto no Rio Grande do Norte. Assim como Carlos Alberto de Souza, apresentava programas que arrastavam multidões para a porta das emissoras, seja no rádio ou na TV.
Revoltado com o desprezo com a Zona Norte, seu berço político, Luiz Almir decidiu disputar uma vaga na Câmara Municipal de Natal. Foi eleito vereador, reeleito, eleito e reeleito deputado e ainda conquistou mais dois mandatos no Legislativo municipal. No exercício dos seus mandatos e no comando de programas líderes de audiência, Luiz Almir colocou a Zona Norte de Natal na vitrine e conseguiu com que Prefeitos e governadores tratassem a região com respeito e dignidade.
Hoje, trinta anos depois, há quem ainda tente colocar porteiras na mais populosa região de Natal, tratando-a como um curral. Os tempos são outros.
Nos dias atuais, o cidadão de bem não precisa mais ficar subordinado a caprichos políticos. Seu celular, computador ou até mesmo na conversa de calçada, são instrumentos de liberdade política.
A Zona Norte precisa e tem o direito de escolher, e os seus milhares de eleitores são capazes de eleger quem prestou serviços pela região. Morando ou não no bairro, fazendo pão e circo ou não, quem julga é o povo.
Espero não ter que falar deste assunto de forma mais agressiva aqui neste espaço. Se for necessário, posso fazê-lo, dando nomes e causando constrangimentos que podem ser evitados com a diplomacia que homens de bem deve ter.
Vamos ter calma, minha gente.
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