Peço licença aos amigos e leitores, para fazer um desabafo de cunho pessoal aqui neste espaço.
Segue:
Empresário e Administrador, Ériko Jácome entrou na política por uma circunstância familiar no ano de 2016. Ao chegar no parlamento, fez amizades e construiu relacionamentos pessoais com alguns vereadores, entre eles o então vereador Paulinho Freire. Com o passar dos anos, firmaram uma parceria política e de extrema confiança.
Em 2020, Ériko Jácome cogitou deixar a vida pública. Aconselhado por Paulinho Freire, montou uma nominata e renovou seu mandato por mais quatro anos. Na eleição da mesa diretora para o biênio 2023-2024, foi escolhido vice-presidente na chapa do mesmo Paulinho.
Como a política é dinâmica, quis o destino, que contrariando todas as perspectivas, Paulinho decidiu disputar a eleição de deputado federal em 2022. Disputou, e com a habilidade que lhe é peculiar, venceu o pleito com o apoio irrestrito dos seus colegas vereadores.
Abriu-se ali a sucessão da presidência da Câmara, que naturalmente cairia no colo do vice-presidente Ériko Jácome. Antevendo tudo, Paulinho parece ter organizado todas as peças do jogo ainda em 2020.
Deixou o parlamento Municipal sob a liderança daquele correligionário, que em sua visão daria, como tem dado, continuidade ao seu trabalho.
E qual o motivo para esse post ?
Na política e na vida, cada um responde pelos seus atos, ações e escolhas. Uma pessoa física responde pelo seu CPF, isso é intransferível.
Ex-mandatários e ex-políticos não têm lugar de fala.
Ériko Jácome, hoje presidente da Câmara, nos momentos mais difíceis, de incertezas, nos momentos em que Paulinho poderia ou não decidir disputar a Prefeitura de Natal, sabia que poderia contar. Além dele, vários outros vereadores que sempre se mantiveram firmes no propósito do grupo.
Parceria, confiança e correção não se faz com discurso, se faz na prática. Quem não procede desta forma, fica no passado.
Hoje, os dois grupos políticos se misturaram de tal forma que ficou unificado.
Eu passei três dias pensando se faria ou não esse relato, em forma de testemunho mesmo e acabei me convencendo de que, como seguidor fiel de Paulinho, não poderia ser omisso.
O papel de puxa-saco não cabe em pessoas com o meu perfil, jeito e personalidade forte. Falar a verdade, sim!
É isso.
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