Há 2 dias, o senhor José Francisco de Oliveira, de 89 anos, deu entrada na UPA - unidade de pronto atendimento do bairro Potengi, na Zona Norte de Natal, apresentando insuficiência respiratória aguda grave, com possibilidade de ter sofrido infarto do miocárdio, embolia pulmonar e pneumonia.
Diante da necessidade do uso de ventilação mecânica invasiva, hemodiálise e outros procedimentos para salvá-lo da morte, é necessária a transferência do paciente para uma UTI. Sem plano de saúde, a família buscou um leito de UTI na rede pública, porém, a SESAP negou o acolhimento, justificando que todos os leitos estão ocupados.
Ciente dos seus direitos, a família entrou com uma ação na justiça estadual, reivindicando o atendimento, mesmo que seja na rede privada, com o governo arcando os custos. Mesmo com a limitar concedida, a SESAP ainda não deu notícias família, sobre como disponibilizar um leito adequado para receber o senhor José .
A família está desesperada e o paciente, sem o atendimento adequado, pode falecer a qualquer momento. A pergunta que fica é a seguinte: até quando teremos de presenciar este tipo de noticia? Até quando os potiguares, mesmo com perspectiva de sobrevivência, seguirão morrendo por negligência da SESAP/Governo do Estado?
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