É urgente a necessidade do Desembargador Claúdio Santos, relator da ação do município de Natal que cobra do governo do RN os repasses não realizados para a saúde da capital, de penhorar as contas do Estado para que Natal possa receber o montante de mais de R$ 70 milhões retidos.
A saúde pública de Natal está sobrevivendo por um milagre e com recursos cada vez mais escassos. A rede básica vive operando além da sua capacidade e a culpa nada mais é dos Prefeitos do interior do Estado que não investem em seus municípios e praticam a criminosa ambulancioterapia, jogando assim no colo da Prefeitura de Natal a responsabilidade de cuidar da saúde.
Em Natal o investimento em saúde pública há tempos supera o percentual obrigatório constitucional e mesmo assim é insuficiente. Com uma população de cerca de 800 mil habitantes, a "população SUS" de Natal é de cerca de 1,2 milhão de usuários.
A gestão da saúde, liderada de forma responsável pelo Secretário George Antunes e Rayane Costa, vive uma eterna calamidade, não por falta de gestão, mas por ser humanamente impossível ter um modelo viável quando as obrigações são dobradas e os recursos não são repassados.
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