As obras de modernização da Avenida Felizardo Moura entraram em
uma nova fase nesta segunda-feira (31). A empresa responsável pela
intervenção começou a quebrar o asfalto na pista (sentido zona
norte/centro) e preparar o terreno para a sequência dos serviços. O
prefeito de Natal, Álvaro Dias, acompanhou o trabalho ao lado do
secretário municipal de Infraestrutura, Carlson Gomes. O projeto prevê a
aplicação de investimentos na ordem de R$ 43 milhões, sendo realizado
conjuntamente pela gestão municipal e pelo Governo Federal.
A obra na Felizardo Moura prevê drenagem, pavimentação, calçada,
ciclovia e a implantação de faixa reversível, garantindo mais fluidez no
trânsito e resultando em um aumento de 30% da capacidade da via.
Todas essas intervenções acarretarão mais conforto e segurança para
pedestres e ciclistas.
“Entramos em uma nova etapa das obras de requalificação da Avenida
Felizardo Moura. Vamos agora avançar dia após dia na concretização
desse projeto tão aguardado e desejado pela população da nossa
cidade. Por aqui trafegam quase 70 mil veículos, diariamente, e depois
de pronta vamos oferecer mais conforto, segurança e melhorar as
condições de uso dessa via tão importante para a mobilidade urbana de
Natal”, destacou o prefeito Álvaro Dias.
Nesse primeiro momento, de acordo com o cronograma de obras
estabelecido pela secretaria municipal de Infraestrutura (Seinfra), a
primeira etapa compreende o trecho entre a ponte de Igapó e a rua
Jandira. Já segunda etapa, será realizada da rua Jandira até a trincheira
embaixo do viaduto da Urbana. E a terceira etapa, será da Felizardo
Moura no sentido Zona Norte. Ele disse ainda que a Felizardo Moura
ganhará mais uma via, a reversível.
“Essa etapa é aquela mais visível à população, pois começamos a
trabalhar com maquinário e temos mais operários. Entretanto, já
havíamos começado os serviços com as mudanças da rede elétrica e a
retirada do meio-fio. A previsão é de que o projeto completo seja
concluído em 18 meses”, disse o titular da Seinfra, Carlson Gomes.
Bloqueios no trânsito
Conforme havia sido anunciado, a secretaria municipal de Mobilidade
Urbana (STTU) iniciou os bloqueios parciais na via. O acesso à avenida
será permitido apenas para o transporte público coletivo, veículos de
emergência e de serviços públicos. Para os demais veículos, o acesso
será bloqueado, sendo recomendados alguns desvios, entre eles, o
desvio pelo acesso sul do aeroporto de São Gonçalo do Amarante em
direção à Zona Sul de Natal e parte sul da região metropolitana.
Outro desvio importante é pela avenida Moema Tinoco em direção à
Ponte Newton Navarro. Na avenida Tomaz Landim, haverá mais um
desvio pela avenida Doutor João Medeiros Filho em direção à zona Sul
de Natal. Outros caminhos levam em direção à Ponte Newton Navarro,
como o Canto do Mangue, a rua Miramar e a avenida Presidente Café
Filho. De acordo com o órgão, o trabalho de orientação dos educadores,
assim como os dos agentes de mobilidade, será reforçado à medida que
o cronograma das intervenções da obra avance.
Os veículos de serviços estarão com seus acessos liberados, conforme
acordado em reunião com a Federação de Comércio do Estado
(Fecomércio RN), para que a operação não afete os serviços essenciais
da cidade. Os demais serviços que necessitarem de autorização especial
da STTU deverão acessar o formulário on-line através do site
www.natal.rn.gov.br/sttu, na aba formulários e requerimentos, para ser
analisada a possibilidade de se receber uma Autorização Especial de
Tráfego.
“Solicitamos a compreensão da população para que evite ao máximo
trafegar pela via, já que com o início dessa fase o tráfego normal ficou
inviabilizado e vamos dar preferência para os veículos de transporte
coletivo, ambulâncias, viaturas das forças de segurança e carros de
serviços em geral”, disse o secretário adjunto da STTU, Walter Pedro.
Walter informou também que na medida em que os serviços forem
avançando a secretaria vai analisar o cenário para saber se mais veículos
poderão trafegar pela via: “Vamos observar o andamento do trabalho,
como vai ficar a região para averiguar se será possível ou não ampliar o
acesso. Desde já, reforçamos o pedido para que o local seja evitado”,
pontuou.
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