SOBRE A SUSPENSÃO DO CANCELAMENTO DO RÉVEILLON

 



O relógio marcava 11h45 minutos desta sexta-feira (03). Peguei o celular e liguei para Zé Antônio, assessor do Prefeito Álvaro Dias e homem da sua mais restrita confiança.

Zé é um soldado de Álvaro, habilidoso e que goza da "intimidade" do Prefeito. 

Perguntei a ele se não existia a possibilidade do Prefeito rever a decisão sobre suspender o réveillon, diante das consequências da medida para a classe hoteleira e de eventos. Tentei ponderar.

De pronto, Zé me disse: "Ele está revendo. Inclusive já falou com a vereadora Nina (líder do governo) e na próxima semana vai soltar uma nota. Já tirou esse assunto (de suspender) das redes sociais dele."

Ao colocar a nota e a notícia começar a circular, Zé me solicitou que retirasse em virtude do assunto ainda não ter sido publicizado. Eu não o atendi.

Se falta sintonia na prefeitura, aí não é problema meu.

Como profissional da imprensa há 12 anos, dei esse furo por confiar no interlocutor, que também é meu amigo. Não costumo revelar fontes, mas fui desmentido pelo Prefeito e não poderia me calar. 

Eu sei que serei mal visto por me contrapor diante da situação, mas não faço do meu Blog um meio De colunismo social, onde só se jogam confetes.

Recebi solidariedade de muita gente, inclusive de alguns aliados e secretários da Prefeitura. 

Desse episódio, tiro uma lição positiva: A Prefeitura é ágil na comunicação e não se furta a responder nada. 

Eu não vou nem falar sobre a reação de alguns vereadores aliados, não vou prolongar o assunto.

Talvez tenha faltado diálogo para amadurecer a decisão, conselhos e conversas políticas. As mesmas pessoas as quais o Prefeito se socorreu para conseguir aprovar o empréstimo, poderiam ter sido consultadas agora.

Por mim está encerrado.



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