AUXILIARES OPORTUNISTAS

 


Muita gente reclama que eu tenho um estilo meio arredio no trato com as pessoas. Tenho mesmo, mas não é com todas.

Quem trabalha com comunicação sabe que muitas vezes os fatos, as notícias e os acontecimentos nos colocam em situações delicadas, tendo que muitas vezes desagradar pessoas com as quais convivemos.

O que poucas pessoas entendem é que a notícia precisa ser dada, veículo de comunicação sobrevive de notícias e fatos.

Não é o recomendado, mas a opção de tratamento com determinados personagens é algo de foto íntimo de quem escreve e detalha os fatos.

Essa semana eu me deparei com uma situação que me constrangeu e até me entristeceu.

Gente que serve ao município de Natal, pela qual eu sempre tive muita deferência, respeito e atenção, não teve o mesmo comportamento comigo. 

Não que fosse obrigação, mas que retribuisse o mesmo tratamento que sempre lhe dei. Em momentos de crise, quando seu destino estava traçado e este editor lhe poupou de críticas que poderiam agravar a situação, foram esquecidos.

Omitimos muitas coisas em tal momento. 

Um obrigado não foi pronunciado. Passou por mim em um determinado corredor e a indiferença passou esbarrando.

Talvez o encanto com o cargo, acabe no momento em que o assunto de política virar polícia. 

O sistema é bruto.


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