Diante do episódio vexatório ocorrido na manhã desta sexta-feira (08) na Assembleia Legislativa, onde servidores, deputados e a população não puderam ter acesso às dependências do Poder Legislativo, o ex-governador Geraldo Melo reagiu contra a inércia da governadora Fátima Bezerra e do presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira de Souza. Geraldo bateu forte no aliado e com absoluta razão. Confira o desabafo do ex-governador: MEU PROTESTO VEEMENTE – Fui ontem à Assembleia Legislativa que, como poder do Estado, decidiu homenagear Rogério Marinho e marcou dia e hora para a homenagem. Mas, não pôde cumprir esse programa porque um grupo de pessoas não gosta de Rogério e decidiu proibir a Assembleia Legislativa de funcionar. O meu protesto dirige-se, em primeiro lugar, à Governadora do Estado, que não teve capacidade de garantir direitos inquestionáveis que estão sob a guarda do Governo Estadual, como instituição, e não da pessoa dela. A Governadora tem OBRIGAÇÃO de garantir direitos. De todos. Não pode usar a policia para garantir somente os direitos das minorias que sejam do seu agrado. Aliás, é bom insistir: democracia protege e dá garantias às minorias para que se manifestem DENTRO DA LEI. Mas a democracia também tem o principal dever de OBEDECER à maioria. Democracia é governo da maioria. Devo dirigir-me também ao meu amigo, presidente do meu partido no Estado e Presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira de Souza. Sejam quais forem os motivos, a verdade é que ele não conseguiu garantir o funcionamento do Poder que preside: havia uma sessão solene marcada para as 10:30 horas. A Assembleia não cumpriu essa programação. Nesse horário não conseguiu nem ao menos abrir as suas portas. Porque as forças da baderna foram maiores do que a sua força. Conheço a habilidade política de Ezequiel. Mas, habilidade tem limites. E ele sabe disso muito bem. O que aconteceu não permite ao Presidente da Assembleia agora agir como se nada tivesse acontecido. Não se pode fazer o que aquela turma fez em nome da democracia. Aquilo não foi um protesto dentro da lei. A lei não dá a quem quer protestar o direito de atropelar, ameaçar a quem não quer protestar. Aquilo foi baderna, que a Polícia tinha o dever de coibir. Liberando todos os acessos à sede de um Poder do Estado, e garantindo a integridade de quem fosse entrar lá. Isso a polícia não fez. Direito de protestar, de não gostar de Rogério, de desaprovar a decisão da Assembleia, aquele grupo tem, mesmo sendo um grupo minoritário. Mas, direito de impedir o funcionamento de um Poder do Estado, de barrar a entrada de cidadãos, de deputados e convidados em um prédio público, ESSE DIREITO AQUELE GRUPO NÃO TEM.
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