Localizado em uma península no norte do estado, vilarejo é todo cercado por água salgada e dunas
Nem Pipa nem São Miguel do Gostoso. Na próxima temporada, um areal rodeado por dunas, com piscinas naturais desertas e que atende pelo nome de Galinhos é o lugar para quem quer distância de badalação e procura refúgio em praias do Rio Grande do Norte. Colado a ele está o seu distrito vizinho, Galos.
Não é tarefa das mais fáceis chegar a esse pedaço da costa pouco explorado pelo turismo de massa, localizado a cerca de 170 km da capital, Natal.
Isolado por dunas e água salgada, Galinhos fica na ponta de uma península, braço de terra que avança sobre o mar, ocupando área de 342 km².
A pequenina cidade é acessível por barco, bugueiros aventureiros ou até por automóveis tração 4x4, conduzidos por quem conhece a região e, mesmo assim, corre o risco de ficar atolado na areia fofa.
O jeito mais rápido e, digamos, cômodo de alcançar aquelas terras é sair de Natal ou São Miguel do Gostoso por estrada de asfalto, a BR-406.
A viagem, de aproximadamente duas horas, corta a vegetação da caatinga, cruza cidadezinhas perdidas no tempo e passa no meio de salinas.
O ponto final é o estacionamento do porto de Pratagil, mantido pela prefeitura, gratuito e com segurança 24h. De lá, é só tomar um dos barcos que fazem a travessia para desembarcar no destino final em um trajeto de 15 minutos.
Outra opção, recomendada para os mais aventureiros, é seguir de bugue de São Miguel de Gostoso até Galinhos, percorrendo 80 km, passando por praias desertas do litoral norte potiguar.
Qualquer que seja a escolha, o esforço justifica-se caso você procure por ambientes tranquilos, nos quais a natureza opera soberana.
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