Divergir da atuação parlamentar de um colega, não gostar de suas posturas ideológicas, tudo isso é normal em uma democracia e no parlamento. A Câmara Municipal do Natal apreciou na tarde desta quinta-feira (12) a concessão de títulos honoríficos de Cidadão Natalense ao deputado Eduardo Bolsonaro e ao Ministro Paulo Guedes. Proposto por Cícero Martins, o título para Eduardo Bolsonaro não teve seu mérito apreciado. Apenas foi votada a urgência, que acabou sendo reprovada. O título para Paulo Guedes proposto pelo vereador Klaus Araújo, foi aprovado em segunda discussão. Durante o caloroso debate entre membros da esquerda e da direita sobre os títulos, vereadores esqueceram que estavam sendo filmados pela TV Câmara e partiram para a baixaria. Ofensas aos partidos, ofensas pessoais e até acusações de envolvimentos com facções criminosas fizeram parte dos debates. A briga mais acentuada foi entre os vereadores Fernando Lucena e Aroldo Alves, ambos do PT e PSDB respectivamente. Aroldo fez críticas ao SindLimp, que é ligado ao vereador Lucena. Alterado, Lucena devolveu dizendo que Aroldo fez uma festa para uma facção criminosa na região Oeste de Natal. “O vereador fez uma festa lá em Nazaré e não foi para gente de bem, não. Saiu na imprensa para todo mundo saber”, atacou Lucena. Palco de muitas brigas, a Câmara Municipal de Natal nunca esteve tão fragilizada pela atitude de seus próprios membros. Graças a condução da sessão, presidida no ápice da briga pelo vereador Paulinho Freire, a situação não piorou. E tinha como piorar ? Falaremos ainda sobre outros casos graves ocorridos na sessão do dia 12 de Setembro.
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