A Sessão Plenária da última terça-feira (24) foi um verdadeiro filme de Terror. Integrantes do parlamento municipal, os vereadores podem discordar, debater e defender democraticamente seus pontos de vista. Na pauta da terça-feira estava o veto do Prefeito Álvaro Dias ao projeto de lei de autoria da vereadora Eleika Bezerra Guerreiro que obrigava ao executivo a colocar nos editais de licitação uma cláusula onde previa que para cada obra contratada, a empresa vencedora teria que contratar uma seguradora para a referida obra. O objetivo prático do projeto seria garantir a utilização de materiais e mão-de-obra de qualidade nos serviços públicos. Apresentado e aprovado em outras 5 cidades, o projeto chegou ao gabinete de Eleika pelas mãos dos jovens do MBL. No auge do debate, onde foram apontados vícios de iniciativa no projeto, o líder do governo na Câmara, vereador Kleber Fernandes sugeriu a retirada de pauta para que o executivo enviasse um projeto de igual teor, sem os vícios apontados. Nem o apelo e empenho da palavra por parte do presidente Paulinho Freire adiantou. A partir daí, começou a pancadaria. Querendo levar a votação "nas coxas", Cícero esbravejou e disparou acusações contra os colegas de plenário. Alguns colegas rebateram e mais roupas-sujas foram lavadas em plenário. Em um ambiente péssimo em virtude do comportamento do colega, os vereadores mantiveram o veto do executivo e o projeto foi "perdido" para este ano. Se tivesse tido equilíbrio emocional, Cícero teria conseguido, junto com Eleika, salvar o projeto. Figura agradável e comunicativa fora do plenário, o vereador precisa manter o mesmo comportamento diante dos colegas.
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