A Câmara Municipal de Natal, quando se depara com um tema que seja benéfico aos seus membros, ela caminha unida e impõe as suas vontades ao poder executivo.
Quando o assunto coloca a casa em confronto com os grandes empresários, ela opta pela omissão. Não debate e não marca posição.
No último reajuste tarifário, o então presidente da Câmara Municipal do Natal, Raniere Barbosa, colocou em votação um decreto legislativo que revogava o reajuste. Como esperado, não passou.
Hoje, ao protagonizar um verdadeiro teatro na reunião do Conselho Municipal de Usuários de Transporte, a secretária Elequicina, que se acha a rainha da Inglaterra, quis passar seu rolo compressor sob todos os segmentos.
A Câmara mantém dois assentos no conselho, que hoje são ocupados pelos vereadores Preto Aquino e Aroldo Alves. Este último, nunca vai as reuniões.
Se fosse uma reunião qualquer, até justificaria a omissão do poder legislativo, mas não. É atribuição do conselho aprovar ou reprovar um reajuste tarifário que impacta diretamente na vida de milhões de usuários.
Se fossem sensíveis à causa, muitos vereadores estariam presentes.
A Câmara tem uma composição de 29 edis, sendo que a vereadora Júlia Arruda está de licença maternidade. Hoje, só estiveram presentes os vereadores Maurício Gurgel, Ana Paula e Preto Aquino.
Preto, o único com poder de voto, marcou sua posição contra o reajuste e contra o trator guiado pela secretaria Elequicina.
Maurício, falou, vociferou, foi desrespeitado pela secretária e conseguiu ver a votação do reajuste adiado.
Ana Paula, essa quase não falou porque foi intimidada pelo Mini trator que chamam de Elequicina.
Na próxima quarta-feira, será realizada uma nova reunião, vamos observar quantos parlamentares estarão presentes para defender a sociedade Natalense.
Chega de bancada do SETURN.
Chega de ter um Poder Legislativo amedrontado quando se depara com projetos que mexe com a classe empresarial.
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